Mês: março 2018

 

Há 16 anos atrás eu entrava para uma das bandas de baile que mais fez sucesso em Brasília nos anos 2.000, a Joy Band. Foram 8 anos (2002 a 2010) dividindo o palco com grandes músicos e fazendo uma média de 100 shows por ano, ou seja, trabalhando muito. E, olhem que não estou considerando as temporadas de shows em pubs e casas noturnas, apenas bailes de formatura, casamentos, aniversários, carnavais e eventos corporativos. Quem atua nesse ramo nos dias de hoje sabe o quão difícil é ter uma agenda de shows tão lotada. Naquela época eu já cursava Música na UnB, cantava em barzinhos, casamentos, e dava aulas de canto, mas a experiência adquirida nos bailes, é única, não há diploma que o valha.

No baile, o artista tem que ser versátil pra tocar e cantar estilos diversos, tem que renovar seu repertório constantemente e tem que ter preparo físico pra tocar um show de umas 3 horas, pelo menos. Os cantores precisam cantar parecido com os artistas originais e animar o público, afinal, uma boa banda de bailes tem que fazer o povo dançar. Geralmente 2 ou mais cantores se revezam nos vocais pra garantir a diversidade do repertório e um pouco de descanso durante o batidão do show. Tenho orgulho de dizer que dividi o palco com cantores como Elaine Duarte, Angel, Guga Camafeu, Pedro Eduardo, Alírio Neto, Warner Damásio, Larissa Vitorino, todos na época da Joy Band. Aprendi muito com essa turma e, nos dias atuais, divido os vocais com os talentosíssimos Larissa e Gregoree Jr.

Muitos músicos tem um certo preconceito com o cantor/músico de baile por considerar que ele perca sua identidade artística quando passa a execer seu ofício apenas como uma mera cópia do que já foi feito. Não discordo totalmente dessa visão mas acredito que nem todos os músicos sonhem em ter uma carreira como solista, gravar um disco, ou conquistar seu próprio público. Por outro lado, acredito que, a maioria de nós, não abriria mão de se dedicar unicamente à carreira de músico, independente dos palcos e repertórios que tenha que interpretar. O grande barato do baile é que um show nunca é igual ao outro, o setlist é feito na hora e de acordo com o clima da festa e, além de tudo, não precisamos nos preocupar com a quantidade de ingressos vendidos. O público já está certo .

Bem, pensem comigo, como seria uma festa com 3 horas de rock, 3 horas de sertanejo ou 3h só de samba numa festa em que os convidados tem idades e gostos musicais distintos? Aqueles que gostam de rock certamente não curtirão uma balada só de sertanejos, e vice e versa. Um show com tamanha duração pede diversidade de ritmos, estilos e, sobretudo, muito jogo de cintura para adaptações no decorrer da apresentação. O baile sempre será uma bela opção para quem busca uma viagem musical no mesmo show e uma grande escola para o músico que pretende se dedicar à viagem de viver profissionalmente de música. A estes operários da música, todo o meu respeito e admiração.

Abraços musicais e até breve, nos bailes da vida!!!

Eu sou um cara bem reservado e tenho uma certa dificuldade de me adaptar a esses tempos velozes, de superexposição, de grande quantidade de conteúdos. Raramente publico coisas da minha vida pessoal nas redes sociais, mas como artista, preciso divulgar meu trabalho e me comunicar com meu público o tempo todo. Por isso criei um avatar de mim mesmo: jovem, extrovertido, feliz, fotogênico e sempre disposto, rs. Graças a esse lindo e virtuoso avatar posso existir no mundo virtual. Vou chamá-lo de Takaki.
Isso não é uma fraude. Eu não dei a ele a aparência do Cauã Reymond nem a conta bancária do Bill Gates. Aliás, ele é a minha cara. Digamos que ele seja meu alter ego numa versão mais comunicativa. É claro que ele irá escolher suas fotos de melhor ângulo, as palavras com responsabilidade e os assuntos com criatividade, assim como eu, Alysson, tento fazer. Mas sua marca registrada será a liberdade. Meu avatar não é tão crítico e não se cobra tanto quanto eu me cobro no mundo aqui fora. Ele é meu parceiro e será meu garoto propaganda, devendo colocar em prática boa parte das idéias que eu nunca tive coragem de tirar do papel, começando por esse blog.
Meu avatar tem auto-estima elevada e acredita muito no potencial do trabalho que realizamos juntos. Adora cantar nossas canções e insiste que eu continue compondo mais e mais. Ele me estimula a trabalhar. Sua alma de artista sonhador é uma extensão da minha e está inteiramente comprometida em dar voz às minhas emoções. Acredito que, com o tempo, ele será uma grande fonte de inspiração pra mim, afinal, ele nasceu pra ser sempre melhor do que eu. Quem sabe um dia sejamos tão parecidos ao ponto de não sabermos diferenciar quem é quem? Isto seria um sonho.
Eu, sou inseguro, cético, perco o foco facilmente e, sempre que me comparo com os outros, sinto-me inferior e derrotado. Trabalho de segunda a segunda tentando conciliar as agendas de pai, esposo, professor, cantor, compositor e empresário de mim mesmo. São tantas demandas no mundo real que só mesmo um avatar pra assumir uma existência no mundo virtual. A vida aqui fora nem sempre é leve, nem sempre é bela e, nem sempre oferece escolhas, mas no universo dos avatares, tudo é possível. Que seja assim, minhas digitais impressas no que ele assina pra que eu possa ter mais tempo pra cerveja, pro sono e pro livro bom.

Definição:
1. 1.
rel na crença hinduísta, descida de um ser divino à terra, em forma materializada [Particularmente cultuados pelos hindus são Krishna e Rama, avatares do deus Vixnu; os avatares podem assumir a forma humana ou a de um animal.].
2. 2.
processo metamórfico; transformação, mutação.
“o a. de um artista”

 

EFEITOS NO DESEMPENHO

Ouvir música ao mesmo tempo em que se realizam outras tarefas pode ter os mais variados efeitos. Pesquisadores da Universidade Chemnitz e da Universidade de Erfurt, ambas na Alemanha, comprovaram que, durante a leitura, ouvir música de fundo pode afetar a compreensão. Na memória, os efeitos foram negativos, mas muito baixos. Já na prática de atividades físicas e em reações emocionais, os impactos da música são muito positivos.

 

 MÚSICA FAVORITA

Rebecca Webb e Alexandra Lamont, pesquisadoras da Universidade de Keele, no Reino Unido, concluíram que escolhemos nossa música favorita por conta de eventos de intenso envolvimento emocional. Os resultados de suas pesquisas revelaram que a escolha tem muito a ver com as motivações pessoais dos ouvintes e com suas histórias relacionadas com suas músicas favoritas.

 

 AFETA SEU COMPORTAMENTO

Ao testar os efeitos da música no comportamento das pessoas e, especialmente, em suas condutas sociais positivas, pesquisadores da Universidade de Sussex, no Reino Unido, descobriram que ouvir músicas com letras socialmente positivas aumentaram a disposição de ajuda nos ouvintes.

 

 PODE DEIXÁ-LO MAIS INTELIGENTE

Em um experimento com 144 crianças, pesquisadores da Universidade de Toronto, no Canadá, concluíram que as crianças que participaram de grupos com aulas de música exibiram aumentos de QI e melhor desempenho acadêmico. Novas pesquisas também mostram que o cérebro de músicos é desenvolvido de tal forma que os deixam mais alertas, dispostos a aprender e calmos.

 

 FAZ VOCÊ GASTAR MAIS DINHEIRO

Em bares, aumentar o volume da música eleva o consumo de álcool. Já em lojas de flores, músicas românticas provocam aumento das vendas. É o que mostram pesquisas feitas por cientistas da Universidade Bretagne-Sud, na França.

 

 ROCKSTARS REALMENTE VIVEM MENOS

Mark Bellis da Universidade John Moores, no Reino Unido, apresentou estudos que mostram que entre três a 25 anos depois de se tornarem famosos,artistas de todos os 1000 principais álbuns de rock e música pop são 1.7 vezes mais propensos a morrer do que pessoas comuns da mesma idade. Eles morrem por problemas relacionados a álcool e drogas (31%), acidentes (14%), violência e suicídio (9%), doenças cardiovasculares (14%) e câncer (20%).

 

 PERSONALIDADE

Segundo as pesquisas de Peter J. Rentfrow e Samuel D. Gosling, os gostos musicais podem prever a personalidade das pessoas. Por exemplo, gostos complexos e reflexivos como blues, jazz, música clássica e folk refletem personalidades emocionalmente estáveis, abertas para novas experiências, boas habilidades verbais e com inteligência acima da média.

 

RELAXAR

Sky Chafin da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos testou os efeitos da música clássica, pop e jazz no relaxamento das pessoas depois de eventos estressantes. Os resultados mostraram que ouvir música pop e jazz tem o mesmo efeito restaurativo que o silêncio. Já a música clássica fez efeitos muito mais rápidos e a pressão sanguínea caiu para os níveis normais em tempo muito menor.

 

DOR

Laura Mitchell, Raymond MacDonald e Christina Knussen concluíram em seus estudos que ouvir sua música preferida durante períodos de dor pode aumentar de forma significativa a tolerância à dor, se comparado com estímulos visuais ou silêncio.

 

ROMANCE

Nicolas Guéguen estudou os efeitos das músicas românticas. Seus experimentos revelaram que 52,3% das mulheres que participaram dos experimentos ofereçam seus telefones quando uma música romântica estava tocando. Do outro lado, quando a música tocada era neutra, a porcentagem caiu para 27,9%.

Continuando nosso papo da semana passada em que eu falava do sonho de ser cantor, hoje eu quero falar um pouco sobre o sonho de viver de música, de se profissionalizar. Pra isso, a gente vai precisar colocar os pés no chão, de leve. Aulas de canto, consultas com otorrinolaringologista, sessões de fonoterapia, estúdio para ensaios e gravações, bons instrumentos, tempo de estudo, enfim, tudo isso custa dinheiro. E não é pouco. Como custear tudo isso e não desistir diante dos primeiros obstáculos?

Antes de qualquer coisa, é preciso estar convicto de que cantar é uma necessidade pra você. Se tiver essa certeza no coração você irá encontrar os caminhos e as soluções pra cada um desses desafios. Existem professores que dão aulas em projetos sociais com preços bem mais acessíveis, a Escola de Música de Brasília (onde leciono) que é de graça , médicos e fonoterapeutas na rede pública de saúde, os ensaios podem ser em casa, os instrumentos podem ser usados, ou seja, o dinheiro pode ser pouco, mas a vontade, não. Ficar em casa de braços cruzados assistindo ao The Voice é que não vai resolver seus problemas. Além disso, pode acreditar que, mesmo os mais talentosos ou, os já famosos, não ganharam nada de “mão beijada”. Acredite nisso, muitos começaram suas carreiras ainda crianças e tiverem que enfrentar um mar de incertezas e privações como qualquer um de nós.

Vocês hão de concordar comigo, toda profissão tem suas agruras. Como eu havia dito anteriormente, o seu investimento tem que ser do tamanho do seu sonho. E o que não falta nesse nosso caminho é gente pra tentar nos fazer desistir. Me formei em Comunicação Social no mesmo ano que ingressei no curso de Música da UnB. Àquela altura eu tive que ouvir muita gente dizendo pra eu deixar essa coisa de cantar apenas como hobby e investir na carreira de publicitário, mas eu era estagiário numa empresa de comunicação e o pouco que ganhava já dava pra pagar minhas aulas de canto. Tava tudo certo! Fui fazer Música, e ser feliz! Com o tempo eu comecei a ser requisitado pra dar aulas de canto e a compartilhar os ensinamentos que eu havia adquirido até aquela altura. Fui entrando no mundo profissional da música e ganhando meus primeiros trocados dando aulas para iniciantes e cantando onde me chamavam.

O mercado para cantores profissionais é vasto; você pode cantar em bares e restaurantes, casamentos, bandas cover ou de baile, ser backing vocal de outros artistas, ser cantor de estúdio, de teatro musical e, também, dar aulas. Aliás, é comum que muitos façam mais de uma coisa pra garantir um pouco mais de estabilidade financeira. E se você é um cantor e compositor que sonha gravar um disco mas não tem muita grana, sugiro gravar de 1 a 3 faixas bem gravadas, com uma boa produção, num bom estúdio. Campanhas de financiamento coletivo ou editais de incentivo, apoio e fomento a cultura tem ajudado muito gente a viabilizar suas produções. Só não fique esperando que algum produtor ou empresário descubra o seu talento e impulsione sua carreira. Acho muito pouco provável que isso aconteça, sem desmerecer em nada seu talento e seu trabalho. O dia que você conquistar seu público e tiver milhares de seguidores nas redes sociais interessados na sua música o assunto muda de figura, acredite.

E, pra terminar, qual músico nunca ouviu aquela pergunta básica: – Você é músico? Que bacana! E você trabalha com o quê? O que você faz pra ganhar dinheiro? Gente, se somos músicos profissionais precisamos reconhecer nossa importância para a sociedade e entender que temos um papel a cumprir como cidadãos e artistas. Se nós não valorizarmos nosso trabalho, ninguém mais o fará. A música e os músicos brasileiros são respeitados e admirados mundo afora. Você sabia que o Brasil é um dos poucos países no mundo onde se consome mais música nacional do que importada? Pois é, nossa diversidade e riqueza musical é imensa, e, por isso, precisamos entender que todo o nosso suor e investimento tem que ser remunerado de forma justa. Valorize o músico!

Viva a Música!

 

Autor: Alysson Takaki

 

 

 

Cantores queridos, não existe fórmula mágica. É preciso praticar e estudar muito. Um bom cantor, um artista de relevância não se forma da noite pro dia. Talento, muitos tem, mas poucos conseguirão chegar aonde sonham . Aliás, qual é o seu sonho? Seu empenho e investimento deverá ser do tamanho, ou maior, do que ele. Mas…por onde devo começar já que só canto no chuveiro?
Bem, vou falar um pouco da minha experiência. Eu comecei cantando no chuveiro também, e no início, meu sonho era muito simples: Cantar em público!!! Já foi uma grande vitória sair do meu quarto trancado e cantar na sala de casa, onde meus pais e irmãos transitavam. Como eles nunca disseram que eu era péssimo eu fui querendo mais, e me empolgando. Se o seu sonho é apenas cantar, comece procurando um coral, forme uma banda com amigos, cante no grupo da igreja, nas rodas de violão. Solte sua voz, se exponha. Como cantar é algo mágico e inspirador tenho certeza que logo você irá querer mais, e irá procurar um professor ou uma escola de música, assim como eu fiz, logo que senti que precisava de uma orientação técnica. A boa notícia é que hoje temos muuuuuitos bons professores dando aulas perto de você, ou mesmo na internet, portanto, não tem desculpa pra não estudar.
Quando você começar a fazer aulas de canto, em poucos meses notará melhorias, sua auto-confiança irá aumentar e, logo sentirá que está na hora de encarar o público. Daí, você precisa começar a experimentar os “palcos” que a vida lhe oferece e ver o impacto de suas performances. No meu caso, minha primeira vez num palco foi em um concurso de música na escola de inglês em que eu estudava e, no mesmo ano, também comecei a participar de festivais de karaokê. Foram experiências incríveis que serviram pra medir a reação do público com minhas atuações. Quando eu desci do palco após minha estréia eu tive a certeza de que cantar era o que eu mais gostava de fazer na vida.
O passo seguinte é continuar estudando e ir aumentando sua rede de contatos com pessoas que gostam do que você gosta, músicos, cantores, e claro, o público que gosta de te ouvir cantando. Hoje em dia, com um celular na mão e a internet, o mundo inteiro pode ser sua platéia. Que tal publicar um vídeo cantando sua música preferida nas redes sociais? Cante sempre o que você gosta e acredite no seu estilo, por menos interessante que ele possa parecer para alguns. Se já conseguiu montar um bom repertório, umas 30 músicas, mais ou menos, avalie a possibilidade de fazer um show para um grupo de amigos, numa festa de família, num contexto não profissional. Mas não tenha pressa, nem se cobre tanto. Curta cada momento musical e vá adquirindo “horas de vôo”, aos poucos, despretensiosamente.
E bora cantar até os 100 anos!!!

Segue a letra de uma música que fala um pouco da minha história. Não deixem de ouvir a música no Spotify, ok?

SOBRE VIVER CANTANDO
Alysson Takaki

Eu me entregava à viagens
De que o mundo haveria de me escutar
Quanto mais longe, mais belo o lugar
Meu vasto horizonte, pequeno
Fui levando… relevando

Nada que o tempo não fosse mudar
Meus 20 anos passaram feito um vendaval
E mesmo caindo de um sonho
A plenos pulmões fui soltando minha voz
Me perdendo… me encontrando

Admirável, insano
Tudo que é feito no coração
Incomparável, extremo
Vida pulsando em mim
Numa canção

Hoje, nos bares, nos bailes
Madrugada fria de verão
Encontro um olhar que me aquece
E já não dou ouvidos à solidão

Admirável, insano
Tudo que é feito no coração
Incomparável, extremo
Vida pulsando em mim
Numa canção

Luzes que se acendem e irradiam
Versos imperfeitos mas fiéis
Lágrimas contidas que revelam um pouco do que há em nós

Admirável, insano
Tudo que é feito no coração
Incomparável, extremo
Vida pulsando em nós
Nesta canção.

Já imaginou o filme Titanic sem a interpretação vigorosa de Celine Dion para a música My heart will go on ou a Saga Crepúsculo sem a canção A thousand Years? Impossível, certo? As trilhas sonoras são elementos cruciais na composição dos filmes, nos ajudam a entrar no clima da trama e entender melhor cada personagem e com isso eternizar cenas e histórias.

E não seria diferente para nós, atores da vida real, quando nos preparamos para vivenciar um dos momentos mais marcantes de nossas vidas, o casamento. A trilha sonora tem que ser “composta“ sob medida para cada casal e cada romance. Há casais mais clássicos que gostam de orquestra, coral e escolhem uma igreja suntuosa pra trocar o seu “sim“, outros mais despojados que preferem algo mais pop ao estilo acústico e buscam jardins ou paisagens naturais como cenário, mas há também os que não abrem mão das músicas religiosas e cheias de significado e, claro, aqueles mais ecléticos que buscam harmonizar gostos e estilos. Em comum, a certeza de que querem um repertório personalizado que os represente e que emocione a todos os presentes.

É bastante comum que os casais já tragam para o casamento músicas especias que os acompanham há algum tempo e isso pode ser um bom começo pra escolher o grupo musical que irá interpretar as músicas escolhidas. Pode ter certeza que algumas empresas irão casar melhor com seu estilo e ir bem de encontro às suas expectativas, por isso pesquise e compare. Vale ressaltar que hoje em dia não temos mais uma lista limitada com opções de músicas para cada momento da cerimônia, os músicos tem que estar preparados para renovar seu repertório constantemente. Assim, mesmo as tradicionais Marcha Nupcial de Mendelson e Ave Maria de Gounod podem ceder lugar para músicas populares e atuais.

Os momentos para os quais os casais tem que escolher música são, geralmente, os seguintes:

1. Noivo e pais – espera-se que seja uma música que represente a personalidade do noivo; de preferência que não seja muito lenta, pois homens costumam querer andar rápido, ansiosos pela chegada da noiva.

2. Padrinhos – a música aqui precisa ter um caráter alegre. Se for cantada, uma letra que remeta à amizade sempre cai bem.
3. Damas e pajens – para crianças temas de filmes ou canções que remetam à infância não tem erro.

4. Noiva – por ser o momento mais esperado da cerimônia tem que ser algo marcante. Que emocione pela imponência ou pela delicadeza e que, sobretudo, seja exatamente o que a noiva sempre sonhou.

5. Alianças – por seu significado tão sublime requer uma música que trate esse momento como tal.

6. Assinaturas – aqui já temos a cerimônia encerrada e precisamos de uma música para ambientar, algo leve e descontraído.

7. Saída – vamos para a festa, portanto algo bem animado que inspire todos a bater palmas e comemorar mais esse final feliz.
Pense em todos os detalhes, do repertório à escolha do grupo musical, questões técnicas relativas à sonorização de cada ambiente também não podem ser ignoradas. Tudo isso acertado, deixe a emoção rolar solta e registre tudo em fotos e vídeos, afinal, trata-se do filme da sua vida.

Autor: Alysson Takaki

A música serve para emoldurar a cena que estaremos presenciando nesse dia e a emoção dessa celebração depende muito da música que você for escolher, por isso, selecionei 5 dicas pra você considerar na hora de escolher sua trilha sonora.

1. Vai casar em igreja, ao ar livre, ou em algum salão de festas? Se for casar em igreja dê preferência para as músicas clássicas e religiosas. Em algumas igrejas, mesmo músicas bem tradicionais em casamentos como Over the rainbow são vetadas. Se quiser músicas seculares (que não são religiosas) na igreja tenha bom senso e escolha um repertório que seja previamente avalizado pelo celebrante. Se sua cerimônia for apenas civil você terá muito mais liberdade pra escolher suas músicas.

2. Preste atenção às letras das músicas caso queira que sejam cantadas. Certifique-se que ela não esteja dizendo nada que você não gostaria de ouvir nesse dia. Para músicas em outras línguas, o Google ajuda que é uma beleza. Quer um exemplo? Já tive que cantar a música Easy do Lionel Richie pra entrada de um noivo. O segundo verso da música diz: “Garota, estou indo embora amanhã“. Acredito que o noivo não tenha ido embora bem no meio de sua lua de mel mas… podia ter escolhido outra música, né?

3. Música cantada ou instrumental? As letras ajudam a contar um pouco mais da história e as músicas instrumentais dão um ar mais clássico pro momento. Dá pra harmonizar as duas coisas com tranquilidade, ok?

4. Hino de futebol, vale? Vale só se for na festa, num contexto de descontração. Lembre-se sempre que a Música é um meio de comunicação muito poderoso e faça-se a seguinte pergunta; o que estou querendo comunicar no meu casamento?

5. O grupo musical certo. Busque referências e contrate aquele que te emocione e possa comprovar experiência e profissionalismo. Não vá pelo mais barato, tampouco use música mecânica para um momento tão importante. Música ao vivo é sempre mais emocionante. Prefira um Voz e Violão bem tocado do que uma orquestra desafinada. E caso você não saiba, para se formar um músico profissional são necessários muuuuuitos anos de estudo e treino diário, sem falar nos altos investimentos em bons instrumentos. Não faça como os noivos que chamaram os primos pra tocar no casamento e viraram memes pra gente dar muita risada depois.